A nova linha de TVs da Samsung, que chega em junho com preços que variam de R$ 6.399 (tamanho 46'', modelo ES 7000) a R$ 9.999 (tamanho 55'', modelo ES-8000) traz como diferencial os reconhecimentos facial, gestual e de voz - este último, capaz de reconhecer a língua portuguesa. Entretanto, apenas o primeiro funciona completamente: não houve erro no reconhecimento do rosto do promotor do estande, mas os gestos - que simulam o ponteiro de um mouse para seleção na tela - apresentam um delay ao rastrear movimentos. Também testamos o reconhecimento de voz com um paulista e um carioca, mas o residente do Rio de Janeiro teve dificuldade em fazer com que o aparelho reconhecesse seu sotaque.
Os novos televisores da Samsung contarão com duas novidades que devem se mostrar bastante satisfatórias: a primeira é a incursão de um processador dual core nos aparelhos mais avançados, o que deve aliviar os erros comentados no parágrafo anterior. A outra é a possível eliminação da necessidade de se trocar de televisão a curto prazo: desenvolvendo um sistema proprietário, a Samsung criou um cartão magnético que será disponibilizado no varejo no início de 2013 (preço não definido, mas executivos especulam algo entre R$ 200 e R$ 300). Com ele, será possível atualizar firmwares com novidades lançadas pela Samsung. Desta forma, mesmo os televisores menos desenvolvidos podem ter recursos comparáveis aos de uma TV hi-end. A ideia é disponibilizar uma atualização completa por ano.
Dois canais, um destinado à família e outro para auxilio em fitness, complementam um pacote de conteúdo próprio. Isso, aliás, é algo que aSamsung vem incentivando. De acordo com Rafael Cintra, gerente de audio e video da empresa, o SDK (kit de desenvolvimento da Samsung) está sendo bem aceito: "Quanto mais desenvolvedores, melhor. É mais conteúdo relevante para termos em nossa plataforma. Ano passado, em um concurso nessa área, o ganhador levou um carro. Não só incentivamos o desenvolvedor a criar, mas promovemos a criação dele com destaques em nosso setor virtual".
FONTE:OLHAR DIGITAL/ BRUNO VILELA.
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