A major da Polícia Militar Pricilla de Oliveira Azevedo, primeira mulher a comandar uma Unidade da Polícia Pacificadora, recebeu nesta quinta-feira, Dia da Mulher, o prêmio internacional Mulheres de Coragem 2012. Ela recebeu o troféu das mãos da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, durante cerimônia em Washington. A major foi uma das dez vencedoras do prêmio.
Também participam da cerimônia Leymah Gbowee e Tawakkol Karman, que ganharam o Prêmio Nobel da Paz de 2011. O evento será no Auditório Dean Acheson do Departamento de Estado dos EUA. Em comum entre as premiadas, ações na área de direitos humanos, caso de Samar Badawi, ativista política da Arábia Saudita, ou de Hawa Abdallah Mohammed Salih, do Sudão.
O prêmio é um luxo para Pricilla, evangélica da Assembleia de Deus, criada no subúrbio. Em 2007, ela sofreu um sequestro-relâmpago. Foi levada com uma arma enfiada na boca até uma favela em Niterói. Quando a identificaram como policial, ela apanhou, mas conseguiu fugir. Catou um por um seus detratores; só falta um. Em 2008, a major Pricilla recebeu das mãos do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a importante missão de comandar a ocupação da UPP no Morro Dona Marta, em Botafogo.
Beltrame não esconde de ninguém a admiração que tem pela história de Pricilla de Oliveira Azevedo, de origem humilde, parecida com a dos moradores da comunidade que protegeu por três anos. No início, chegou a andar de fuzil pelas vielas. Depois da pacificação, adotou a pistola. Mas a arma da major sempre foi mesmo a conversa. Junto com a repreensão no olhar, era imbatível. Pode parecer politicamente correta, mas, dizem, que se transformava em operações policiais. Estudante de direito, a major - que deixou até afilhados na favela - só saiu do Dona Marta para assumir o desafio de cuidar de todos os projetos estratégicos da pasta. Claro que o foco principal são as UPPs.
web
sexta-feira, 9 de março de 2012
O que o mercado de trabalho valoriza nas pessoas
Outro dia eu conversava com um amigo empresário e ele me perguntava quais seriam as principais características que eu valorizava em um empregado.
Eu nunca havia pensado nisso de um modo estruturado, mas em mais de 30 anos de atividades profissionais como empregado, gerente, consultor e empresário, acabei desenvolvendo uma lista de critérios que usei ao longo da vida e que agora compartilho com os leitores.
Essa lista não tem nenhuma pretensão científica nem esgota o assunto. Mas reflete minha opinião, sedimentada ao longo dos anos. Coincidentemente, vi no Yahoo! uma matéria tratando exatamente do caso contrário, "Os 10 comportamentos mais inadequados no trabalho". Certamente os dois se complementam.
Usei o gênero masculino nos exemplos apenas para não ficar cansativo, mas certamente se aplicam, e bem, também às mulheres:
1 - Iniciativa/ Liderança — O LÍDER
Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar. Ter a habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por palavras e exemplos. Proativo. Auto motivável.
2 - Criatividade/ Flexibilidade — O CRIATIVO
Capacidade de criar coisas novas; espírito inventivo; olhar um assunto por vários ângulos. Estar preparado e predisposto para mudanças. Ser adaptável. Ouvir e procurar compreender a motivação dos outros.
3 - Trabalho em equipe — O AGREGADOR
Gostar de trabalhar em grupo. Capacidade de se alinhar com pessoas que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo propósito. Ter o espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo. Saber elogiar (pode ser em público) e saber repreender (sempre em particular).
4 - Capacidade de aprender e de mudar — O APRENDIZ
Gostar de coisas novas, ser curioso. Capacidade de procurar as respostas por si mesmo. Observador. Buscar entender o porquê das coisas. Capacidade de modificar, transformar, converter seu comportamento em função de fatos novos.
5 - Respeito à opinião alheia — O EDUCADO
Tratar alguém ou alguma coisa com cuidado, atenção, deferência; Ter consideração, reverência. Capacidade de entender motivações diferentes das suas. Aceitar a diversidade, a divergência e a variedade de opiniões e comportamentos. Saber ouvir. Não se irritar por bobagem.
6 - Visão de cliente/qualidade — O SERVIDOR
Ter a visão de que a pessoa que compra ou usa um bem ou serviço entregue por você (dentro ou fora da empresa) é o principal mantenedor do seu emprego. Entender qualidade como a satisfação e superação das necessidades do cliente. Querer fazer sempre melhor.
7 - Elegância no tratar e no agir — O ELEGANTE
Tratar as pessoas de modo íntegro, reto e ético. Demonstrar distinção na forma, na maneira, nos trajes. Saber escolher as palavras conforme a ocasião. Criar clima de respeito e colaboração. Ser uma pessoa "do bem". Simpático, atencioso.
8 - Assumir compromissos e cumpri-los — O CUMPRIDOR
Ter comprometimento. Saber se posicionar. Entender a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista. Cumprir prazos. Ser confiável. Antecipar problemas que possam surgir. Não fugir da responsabilidade.
9 - Experiência anterior/ Conhecimento geral — O EXPERIENTE
Ter passado por situações similares. Saber reconhecer padrões. Conhecer modelos de processos, sistemas e organizações diversas. Gosta de ler e debater temas do momento. Conhecer e reconhecer estilos de pessoas. Ter a formação básica necessária.
10 - Conhecimento para o cargo — O PREPARADO
Ter as informações e conhecimento para o desempenho das tarefas. Conhecer os manuais de procedimentos. Saber as normas e rotinas da empresa.
Vocês vão perceber que coloquei conhecimento para o cargo como o número 10. Se você tiver as outras nove, a décima você aprende rápido!
Depois de pronta, percebi que a lista não serve apenas para empregados, mas também para gerentes, empresários, sócios, estudantes e simples colegas de trabalho. (Leitor, qual é a sua lista?)
Se você tiver várias dessas características, pode ter certeza que vai crescer profissionalmente. Se o seu chefe não valorizá-las, sinto muito: Troque de chefe. Ele não te merece!
FONTE: YAHOO
quinta-feira, 8 de março de 2012
Maior tempestade solar em cinco anos chega à Terra
WASHINGTON - O campo magnético da Terra está prestes a ser sacudido como uma bola de neve com a maior tempestade solar em cinco anos. Depois de atravessar o espaço em um dia e meio, uma enorme nuvem carregada de partículas deve chegar nesta quinta-feira e afetar as redes de eletricidade, os sistemas de navegação por satélite e os voos das aeronaves, especialmente nas regiões do Hemisfério Norte. perturbar redes de serviços públicos, voos de companhias aéreas, redes de satélites e o GPS, especialmente em áreas do Hemisfério Norte. Mas a explosão também poderia pintar auroras coloridas mais longe dos polos do que o normal.
Os cientistas dizem que a tempestade solar, que começou no início da semana, está crescendo à medida que se afasta do sol, expandindo-se como uma bolha de sabão gigante. Quando ela atacar na manhã desta quinta-feira, as partículas irão se mover em 4 milhões de quilômetros por hora.
- Vai nos bater bem no nariz - disse Joe Kunches, um cientista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, em Boulder, Colorado.
Os astrônomos dizem que o sol tem estado relativamente calmo por algum tempo. E esta tempestade pode parecer mais feroz porque a Terra foi embalada por vários anos de atividade solar fraca.
A tempestade faz parte do ciclo normal do sol de 11 anos, que deve ao auge no próximo ano. Tempestades solares não causam danos às pessoas, mas elas afetam a tecnologia. E durante o último pico, por volta de 2002, os especialistas descobriram que o sistema de posicionamento global, conhecido como GPS na sigla em inglês, era vulnerável às explosões solares.
- Como a nova tecnologia que floresceu desde então, os cientistas descobriram que alguns novos sistemas também estão em risco - disse Jeffrey Hughes, diretor do Centro Integrado de Modelagem de Clima Espacial da Universidade de Boston.
O sol entrou em erupção na noite de terça feira e os efeitos mais notáveis deveriam alcançar a Terra nesta quinta-feira entra 3h e 7h (no horário de Brasília), segundo as previsões do Centro Espacial de Meteorológica. Os efeitos podem persistir até a manhã de sexta-feira.
- Este é um evento de bom tamanho, mas não do tipo extremo - disse Bill Murtah, coordenador do programa do Centro de Previsão de Clima Espacial.
Rob Steenburgh, meteorologista do Centro de Previsão de Clima Espacial, disse que até às 23h30m de quarta-feira não houve efeitos visíveis da tempestade solar na Terra. Mas ele observou que havia alguns indícios de um satélite, que registrou um ligeiro aumento em partículas de baixa energia.
Outras tempestades magnéticas foram observadas nas últimas décadas. Uma explosão solar enorme, em 1972, paralisou as linhas telefônicas do Estado americano de Illinois.
quarta-feira, 7 de março de 2012
História do Dia Internacional da Mulher
História do Dia Internacional da Mulher, significado do dia 8 de março, lutas femininas, importância da data e comemoração, conquistas das mulheres brasileiras, história da mulher no Brasil, participação política das mulheres, o papel da mulher na sociedade.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
parabéns a todas as mulheres deste pais que lutaram e lutam por seus ideais e conquistas que DEUS abênçoe a todas.
CFO PMRJ - UERJ não realizará mais a prova
A UERJ anunciou que não realizará a prova para oficial da polícia militar do Rio de Janeiro.
Atenção! Para aqueles que estão estudando para a prova, não desanimem, por enquanto não se sabe se a prova será realmente cancelada este ano, pois a prova pode ser aplicada por outra instituição.
Existem diversas informações na internet dizendo que não haverá o concurso este ano, mas o mais aconselhável é que todos continuem com o seu projeto, até sair uma nota oficial da PMRJ, que deverá sair ainda neste mês.
Estamos torcendo para que tudo ocorra bem, e que a PMRJ, tome a decisão de informar publicamente o andamento de suas decisões antecipadamente.
É isso ai para quem vai fazer o concurso não desistam continuem estudando a qualquer momento pode ser que o concurso seja liberado pelo governo segundo o texto e algumas fontes ainda não tem nada oficial.
terça-feira, 6 de março de 2012
Para psicólogos, as redes sociais aceleram a fobia social
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Maryland (Estados Unidos) levantou uma questão interessante sobre as redes sociais. Será que o Facebook e outros sites de relacionamento virtual podem acelerar o surgimento da fobia social e a depressão? De acordo com Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática da PUC/SP, quando uma pessoa já tem pré-disposição ou apresenta sintomas de que não está bem, as redes podem ser uma facilitadora.
O jornalista Gabriel Nunes (nome fictício), que trabalha com mídias sociais e é diagnosticado com fobia social há dez anos, compartilha da mesma opinião. Ele, que já sofreu na pele o que é se esconder por trás das redes, diz que boa parte das vezes que usa a internet ou conhece uma pessoa pela web é pra fugir de sua realidade. Ele até acredita que seu destino profissional de trabalhar com as redes sociais foi uma escolha inconsciente. "Eu parei na comunicação bem de paraquedas e nunca me imaginei trabalhando com isso. Mas, acredito que a facilidade que tenho de mexer nas redes se deve ao fato de eu ter fobia social, já que trabalho com um público que não me vê e não me conhece", explica.
Segundo Luciana, sites como Facebook, Orkut ou Twitter são canais que trazem prazer e preenchem uma lacuna na vida da pessoa como a falta de contato com outros seres humanos. Com isso, é possível que a rede contribua para que o usuário permaneça mais tempo isolado e faça deste ambiente virtual sua fuga. "Uma pessoa que tem dificuldade de se relacionar vai encontrar ali pessoas para participar da vida e, às vezes, este contato virtual é o suficiente", comenta.
Um indivíduo com propensão à depressão e fobia social tende a usar as redes de forma dependente da mesma forma como acontece com as drogas. A pessoa faz daquela prática sua evasão dos problemas. No entanto, a dependência à internet, de acordo com Luciana, não é identificada pela quantidade de tempo gasto na rede, mas sim nas coisas que foram deixadas de lado para que o usuário permanecesse conectado. "Aquele que deixa de fazer coisas e estar entre amigos e família para permanecer conectado também tem maus hábitos na rede", afirma. "O problema não é a ferramenta. É o uso que fazemos dela", completa.
Por outro lado, as redes sociais também podem auxiliar no tratamento da fobia social. A psicóloga conta que, durante a atividade terapêutica, é necessário fazer com que o paciente encontre suas habilidades e, para isso, é possível utilizar ferramentas extras como, no caso, sites de relacionamento. Porém, para que o resultado seja positivo, é necessário que a pessoa tome consciência de que os relacionamentos que ela mantém na rede podem ser transportados à vida real. "Até dá para usar a rede como recurso, mas depende muito do caso. O paciente precisa gostar deste tipo de site e o psicólogo precisa ter familiaridade com estas ferramentas", diz.
No caso de Gabriel, a internet o ajudou a fazer amigos, porque, segundo ele, era mais fácil conversar com alguém sem estar cara a cara. Um dos principais motivos é que na internet você pode construir uma imagem da maneira que quiser, criar uma personalidade que pode ou não ser a verdadeira. Outro ponto positivo, de acordo com Gabriel, é que a web pode ser um caminho para que as coisas aconteçam no mundo real. "Na rede é possível esconder várias coisas como defeitos e traumas, justamente por esta construção de personalidade. Mas, ao meu ver, a internet é mais uma fuga do que uma solução para os problemas", ressalta. "Você até pode se apegar à internet pra fazer com que essa sensação se amenize e, assim, conseguir ter um relacionamento com outras pessoas. Mas, sempre vai rolar uma ponta de desconfiança, sabe?", completou.
Sobre a fobia social
A fobia social também é conhecida como transtorno de ansiedade social, transtorno ansioso social ou sociofobia. Trata-se de uma síndrome ansiosa caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social. A condição psiquiátrica, segundo a psicóloga Luciana, é bem difícil de ser revertida, uma vez que se trata de uma pessoa com timidez extrema.
De acordo com a psicóloga, uma pessoa diagnosticada com fobia social tem vergonha de comer na frente dos outros, não conta dinheiro em público com medo de errar, não fala com estranhos e mal consegue se comunicar com conhecidos. Além disso, ela se sente muito mal em situações que precisa conhecer pessoas novas.
Quer contribuir com a discussão? Você acredita que as redes sociais aceleram a fobia social ou podem ajudar para que as pessoas transportem seus relacionamentos virtuais para a vida real? Escreva nos comentários abaixo. E se você sofre de fobia social, conte-nos quais experiências na web te proporcionaram bons resultados.
FONTE: OLHAR DIGITAL.
10 tendências para a mídia digital em 2012
ano de 2011 e o Carnaval já ficaram para trás. De agora em diante, temos pela frente dias que prometem ser intensos para o mundo online. Mas o que realmente vem por aí? Tenho certeza que no decorrer de 2012 vamos nos deparar com algumas novidades bastante interessantes. Portanto, reuni uma dezena de projeções que deverão marcar o ano que apenas começou.
1. HTML 5
Sem sombra de dúvida, a principal tendência para 2012 será um movimento para abraçar defifinitamente o HTML5, principalmente agora que a Adobe matou o Flash para mobile. Ainda dando os primeiros passos para atingir um bom padrão de navegação, os esforços da indústria vão se concentrar na compreensão dos benefícios do HTML 5 em relação ao Flash.
2. Rich Media para Mobile
Graças ao aumento do tempo gasto na navegação na Internet a partir de dispositivos móveis como smartphones e tablets, a publicidade deverá explorar novas oportunidades. No entanto, vale uma ressalva: o mercado deverá distinguir os anúncios padrão em 3G e peças Rich Media para o usuário que fará um download ou estará conectado a uma rede wi-fi.
3. Facebook Apps
A pedra no sapato para o Facebook deslanchar de vez é dar às marcas mais oportunidades e visibilidade aos usuários de mobile de sua imensa base de dados. Como a rede social de Mark Zuckerberg lançou novamente sua oferta para incorporar aplicativos HTML 5, creio que os anunciantes conseguirão explorar com mais força seu potencial, uma vez que as agências são capazes de calcular o aumento da exposição até de marcas consideradas condenadas.
4. Cupons sob medida
As principais discussões a respeito das atividades baseadas em Marketing de Resposta Direta vão girar em torno de como dar o próximo passo depois de o usuário clicar na peça publicitária. Então, quais seriam as melhores maneiras de maximizar a resposta do consumidor? Anúncios direcionados online, aplicativos móveis para Mídias Sociais e QR Codes em outdoors ou na tela de TVs são apenas algumas das opções. As agências vão buscar tecnologias para movimentar o inventário da publicidade display tentando sempre aproximá-la do funil de compra, mas isso talvez só signifique mais cupons.
5. Social Buzz
Já se aceita há um bom tempo que a publicidade display leva o usuário a utilizar sites de busca para obter mais informações sobre um produto, serviço ou marca. No entanto, parece que a Mídia Social está mobilizando as pessoas com os mais diversos interesses, independente se o foco é o offline ou o online. O buzz provocado por ações de marca realizadas através de mídias sociais alcançará uma nova dimensão durante 2012.
6. Marcas como Publishers
Algumas marcas já fazem mais sucesso no Facebook e no Twitter que em mídias tradicionais e até em publishers consagrados. Por essa razão agências e anunciantes não medirão esforços para manter os consumidores finais engajados. Espere para ver marcas produzindo conteúdos exclusivos e procurando por novas maneiras de comercializar seu próprio inventário.
7. Dupla Projeção
A interação com conteúdos disponíveis em uma tela próxima a você relacionados à exibição linear de um vídeo em uma grande tela pública se tornará cada vez mais comum. Esse fenômeno ganhará proeminência e vai atrair anúnciantes a desenvolverem conteúdos interligados, permitindo uma experiência de marca ainda mais profunda para as pessoas que optaram por assistir a um vídeo e interagir com ele a partir de um tablet ou smartphone.
8. Planeta dos TV Apps
Com uma base de consumidores em constante transformação, que atualmente migra do conteúdo sob demanda para o conteúdo em movimento, os proprietários de mídia buscam adotar e monetizar aplicativos para navegadores com os mais diversos conteúdos. Jornais e revistas ampliam a oferta de aplicativos em grande velocidade. E, mais recentemente, canais de televisão também começaram a adotar essa estratégia.
9. Mensuração Cross-Media
Seja na China ou nos Estados Unidos, as agências já compram alcance combinado através de canais de TV e mídia online através de um único iGRP (Interior Gateway Routing Protocol). Por conta dessa nova realidade, as divisões de mídia estão começando a se despedaçar. Algumas questões sobre metodologia vão dominar as discussões e serão debatidas incansavelmente. Porém, a necessidade de consolidação deverá se sobrepor. Espere por compradores de TV e mídia online se esforçando para aprender cada tipo de linguagem.
10. Marca d’Água de Áudio
Minha principal dica se refere à marca d’água de áudio. Essa tecnologia não deverá apenas fazer sua estreia em 2012. Acredito que ela vai se tornar a estrela do ano. Saber quem está em uma sala conectado à TV com um dispositivo móvel via sinais de áudio de alta frequência, além de desafiar os mecanismos de medição de audiência, também vai pavimentar o caminho para a criação de novos anúncios direcionados ao consumidor desejado através de canais de mídia conectados entre si. Naturalmente, questões sobre privacidade vão se transformar em manchetes. Entretanto, o compartilhamento de conteúdos em redes sociais e a projeção são dois aspectos que poderão equilibrar a discussão. Tempos interessantes estão por vir!
'Vamos precisar de cinco planetas Terra'
..RIO - Se países como Brasil, China e Índia resolverem copiar o estilo de vida dos países ricos, a conta não fecha. Seriam necessários cinco planetas Terra para atender a tamanha demanda. O diagnóstico foi feito pelo chinês Sha Zukang, secretário-geral da ONU para a Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que será realizada na cidade entre os dias 20 e 22 de junho. De passagem pelo Brasil para preparar a logística do encontro e participar de negociações com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Sha deixou claro que "é urgente definir um conjunto de objetivos para garantir o sucesso da conferência". E admitiu: "Não podemos falhar".
O GLOBO: Qual é sua expectativa para a Rio + 20, já que, no fim do mês, será realizado em Nova York mais um encontro para definir o documento da conferência?
SHA ZUKANG: Em janeiro último, definimos o "rascunho zero" do documento final da Rio+20. O prazo final para entrega das propostas foi no último dia 29 de fevereiro, mas ainda estamos esperando algumas contribuições. Só depois que recebermos todas as propostas dos países é que vamos começar as negociações. Estamos tendo muitas dificuldades nessas reuniões preparatórias. Está bem difícil chegar a um acordo. Depois de todas as reuniões preparatórias, teremos apenas 15 dias para fechar as negociações. A restrição de tempo é uma das nossas maiores dificuldades.
O GLOBO: O senhor acredita que a crise financeira internacional também é um empecilho?
SHA: Sem dúvida a situação internacional não é muito favorável, até porque ela está atingindo os países ricos. E são justamente esses países os que têm mais responsabilidades na discussão climática. E para piorar ainda mais a situação, esses países estão, nesse momento, preocupados com as eleições nos seus próprios países. E são justamente os países da zona do euro os maiores doadores. E como a transição para uma economia de baixo carbono necessita de recursos financeiros, temos um problema, porque os países que são grandes doadores estão em crise financeira. Tudo isso está dificultando bastante as negociações. Ainda assim, estou confiante.
O GLOBO: A situação do mundo do ponto de vista ambiental está se agravando?
SHA: Temos que reconhecer que a situação é urgente, até porque muitas das decisões tomadas há 20 anos, na Rio-92, ainda não foram implementadas. E, nessas duas últimas décadas, a situação só piorou, tanto do ponto de vista da produção como do ponto de vista do consumo. O atual padrão de produção e consumo não pode continuar. É uma questão de sobrevivência da humanidade. Se todos os países emergentes, como Brasil, China e Índia, por exemplo, decidirem copiar o estilo de vida dos países desenvolvidos, seria necessários cinco planetas Terra para atender a todo esses aumento de demanda. Hoje, temos sete bilhões de pessoas no mundo; em 2050, seremos nove bilhões. Os recursos naturais estão dando sinais de escassez, enquanto a população mundial não para de crescer. E ainda precisamos erradicar a pobreza no mundo.
O GLOBO: Logo, o que o senhor está dizendo, é que a conta não está fechando?
SHA: Existe uma grande responsabilidade. Vejo a Rio + 20 como uma chance histórica de cuidar do desenvolvimento sustentável. Em vez de olharmos como uma questão de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, é um tema que une toda a humanidade. Não podemos falhar, temos que ter sucesso.
O GLOBO: Qual é o papel do Brasil nesse contexto?
SHA: O Brasil é um líder, e não digo isso apenas para agradar ao país anfitrião. É um país grande, com influência regional e global. E fez um trabalho tremendo em integrar os três pilares: social, econômico e ambiental. Há ótimas experiências em erradicação de pobreza sob a gestão do presidente Lula e do atual governo.
O GLOBO: O que se espera do resultado da Rio + 20?
SHA: Devemos ser ambiciosos e muito práticos. Precisamos de objetivos. Claro que teremos palavras ao negociar, mas precisamos é de ação. A economia verde é o principal tema. Precisamos de um plano amplo, com etapas, opções de políticas e um conjunto de boas práticas. Também é interessante uma espécie de leve responsabilidade e um fórum que possa rever e acompanhar o que estiver em curso. É preciso de objetivos para medir quanto progresso estamos fazendo. Um conjunto de objetivos é absolutamente necessário. Outro ponto importante é o arcabouço institucional. Algumas propostas defendem uma espécie de conselho de desenvolvimento sustentável ou uma comissão.
O GLOBO: Por que a mudança climática não está na agenda da Rio +20?
SHA: Mudança climática é um tema sustentável. Quaisquer resultados que tenhamos vão certamente facilitar a questão da mudança climática e temos como o uso eficiente de energia. Tudo está relacionado. Não é verdade (que o assunto mudança climática não será tratado). Mas a Rio + 20 está tratando de um assunto muito mais amplo e maior do que a questão climática.
O GLOBO: O que é a economia verde?
SHA: Temos um debate sobre a definição (do que é economia verde). Não há uma definição clara. Pessoas diferentes têm visões diferentes. Mas certamente concordamos que (economia verde) não é um substituto para desenvolvimento sustentável, não deve levar ao protecionismo nem gerar condicionalidades para ajudas. A economia verde pode permitir a criação de postos de trabalho e tem o potencial de integrar os três pilares: econômico, social e ambiental. Mas a verdade é que atualmente muitos países praticam a economia verde. No meu país (China), fizemos uma legislação específica. Até países africanos são exemplos.
O GLOBO: Diante da atual situação internacional, podemos esperar que países doadores e instituições internacionais abram seus cofres?
SHA: A questão financeira é crítica para os países em desenvolvimento. Por que temos uma conferência sobre desenvolvimento sustentável? Porque não há sustentabilidade. Os países em desenvolvimento são o que podemos chamar de vítimas. Não estou culpando ninguém, mas nosso passado de desenvolvimento nos últimos 400 anos criou os problemas que enfrentamos hoje. Países em desenvolvimento não foram responsáveis por isso, eles estavam ocupados demais em encher seus estômagos. Já os países desenvolvidos têm responsabilidade de cumprir os compromissos já feitos, senão vão perder credibilidade. É por isso que dou ênfase à palavra implementação. Foi feito um compromisso há 20 anos. Não precisamos de mais palavras, mas de ações.
O GLOBO: Mas como esperar doações quando os países desenvolvidos estão em crise?
SHA: A maior parte dos países doadores está enfrentando problemas financeiros. Nós só podemos desejar que esses problemas acabem em breve ou muito rapidamente. Ficamos felizes, por exemplo, com o fato de os Estados Unidos estarem se recuperando. Mas a crise financeira é temporária, de curto prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é (uma questão) para o futuro, longo prazo. Não misturem. Os países desenvolvidos devem olhar à frente, com uma visão de longo prazo. Desenvolvidos ou em desenvolvimento, todos temos responsabilidades comuns. Deixe-me também enfatizar que a sustentabilidade deve ser uma responsabilidade do país. Nenhum país deve depender apenas da ajuda dos países desenvolvidos. Para alguns, alguma assistência será necessária para dar o pontapé ou acelerar o processo.
O GLOBO: Quais devem ser os pontos mais delicados do processo de negociação?
SHA: Como mencionei, o tempo deve ser a principal barreira. E há a questão da definição de economia verde, que não existe. Além disso, teremos que negociar algumas regras, que eventualmente vão restringir o comércio. Alguns objetivos podem afetar os países em desenvolvimento, que podem não ser capazes de atingir os critérios e perder mercado. Também terão que ter tecnologia, coisa que países pobres geralmente não têm. Nem possuem recursos para comprar. Essas são as preocupações. Não podemos ter objetivos ou critérios como uma fórmula que sirva para todos. O desenvolvimento sustentável deve ser apenas o começo, não um fim.
O GLOBO: O que é mais difícil para os país mudarem?
SHA: Os países desenvolvidos estão acostumados a um estilo de vida, então não é um trabalho simples mudar. Até para emergentes como China e Brasil não é fácil. O uso de energias renováveis, por exemplo, é muito bom. Vamos usar energia eólica, solar, hidrelétrica, nuclear. Mas elas são caras, quem vai pagar? Como atingir o equilíbrio entre usar a energia que vai reduzir a emissão de carbono, mas ao mesmo tempo ter energia suficiente para produzir comida? O importante, no entanto, é que transformemos desafios em oportunidades.
FONTE: YAHOO
Assinar:
Postagens (Atom)